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A imitação da vida, como já dizia Aristóteles,  se realiza no teatro pelo pela tragédia, pelo drama, pela farsa e pela comédia. A tragédia e o drama como provocação das virtudes mais elevadas - sendo a virtude das virtudes a justiça no caso concreto como já ensinava a seu filho Nicomaco - onde o sofrer real catártico das iniquidades da vida gregária se apresenta como caminho tortuoso da formação (ou purificação) do caráter. A comédia e a farsa, o oposto da tragédia, como sátira do não virtuoso, por vezes mascarado pelo regozijo sarcástico - e também por vezes mal compreendido pelo público - da dura realidade das injustiças do viver em sociedade. 

A beleza do teatro se revela na artesania da mimética, do representar o real na busca de trazer à luz da ribalta o destaque das profundezas do ethos do ser social, nos ciclos dialéticos e contraditórios do agir concreto, em constante movimento, na dura realidade da vida social cotidiana...  

Na sutileza de seus movimentos e suas luzes está o grande desafio da imortalização da cena pela fotografia...

Contemplem, nas abas dessa seção, um pouco de meus esforços na busca pela cristalização da epopeia da representação do sofrer e do riso, desta que é uma das mais antigas artes da humanidade... 

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